Vida no Campo

Em 1940, 69% da população brasileira viviam no campo e apenas 31% nas cidades, com a industrialização e a urbanização a situação se inverteu, o censo de 1991, indicou que 75% da população viviam nas cidades e 25% nas zonas rurais, esse êxodo rural ocorreu por uma esperança de vida melhor nas cidades.
Vida e trabalho no campo
No Brasil um país continental com características idênticas em todos os quadrantes do território nacional e comunidades diferentes em função das condições geográficas e históricas, essas diferenças são numerosas cabe-nos encontrar alguns traços comuns que caracterizem e distinguem das comunidades urbanas, os mais comuns são as más condições de trabalho, e as condições de vida.
Os termos de valores e costumes de vida do campo não são tão diferenciados das condições de vida da cidade quanto ao passado, pois os meios de comunicação levam ao campo valores e costumes que antes eram restritas a vida urbana. No termo material o assalariado rural enfrenta condições precárias como exemplo na alimentação, moradia, saúde; já nos aspectos sociais o isolamento parcial ou total destes do resto do país com dificuldade de transporte são problemas comuns na vida desses trabalhadores. Por outro lado, as relações em grande parte são estabelecidas por pessoas que se conhecem e convivem juntas. O professor em alguns casos é ou foi um agricultor posseiro, roceiro, pescador e a professora também é dona de casa, lavadeira ou camponesa, ou seja, vive na comunidade e conhece cada aluno e suas famílias.
Problemas de adequação nas escolas rurais
O professor na maioria dos casos é um membro da própria comunidade, porem este deixa de ser membro da comunidade e torna se mestre de outra cultura, a cultura externa, e mesmo sentido dificuldade de se adequar a esse sistema ele se vê como parte dele. Um exemplo disto é a comparação feita por Carlos Rodrigues Brandão entre um lavrador experiente, um professor e o técnico da Emater em uma comunidade da Amazônia, o lavrador