Vida adulta Intermediária

Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Disciplina: Genealogia e Construção da Subjetividade III – Idoso

Ricard José Bezerra da Silva

Texto: Vida Adulta Intermediária

Com uma maior expectativa de vida, novos papéis sociais surgiram e fizeram emergir novos conceitos para determinadas faixas etárias por isso, os sujeitos entre 40 – 65 anos foram conceituados como pessoas de meia-idade, esse intervalo de tempo pode ser definido cronologicamente mas, é necessário observar o biológico e o contexto no qual o sujeito está inserido, é uma época repleta de mudanças físicas, sociais e cognitivas com suas perdas e seus ganhos.
É uma fase da vida marcada por mudanças que vão desde a perda parcial da visão e audição a filosofia de que nunca é tarde para começar, perdas na densidade óssea e na capacidade vital são comuns e os adultos de meia-idade, aprendem com o passar o tempo a lidar com essas mudanças. Nas mulheres podemos destacar o surgimento da menopausa e no homem a andropausa, os sintomas podem surgir de acordo com as características pessoais e constituem um marco importante da vida do indivíduo, os homens ainda podem apresentar uma perda na libido, baixa na frequência de orgasmos e baixa na fertilidade. Algumas características estruturais são modificadas, as pessoas nessa faixa etária, passam a transpirar menos, podem apresentar hipertensão arterial, tendem a engordar e a diminuir de tamanho. Nessa idade a ocorrência do estresse é mais presente, isso porque o corpo já não atende a demanda que antes atendia e por isso é necessário adotar hábitos mais leves e saudáveis.
A prática de esportes, a mudança na alimentação, e a adoção de um ritmo mais leve de vida faz com que os adultos intermediários modifiquem seu modo de vida, é nesse momento que muitos se aposentem e tendem a buscar diferentes papéis sociais, essa mudança pode criar situações estressantes, pode gerar fadiga emocional e outros problemas que necessitam