Desenvolvimento cognitivo na vida adulta intermediária
Pesquisas transversais baseadas na Escala de Inteligência Adulta de Wechsler mostraram quedas em habilidades verbais e de desempenho com o início da vida adulta.
Entretanto o Estudo Longitudinal de Seattle, que pesquisa desde 1956 as diferenças cognitivas entre diferentes idades baseando-se nas seis habilidades de Thurstone, revelou que o raciocínio indutivo,a orientação espacial, o vocabulário e a fluência verbal tem seu ápice com a meia idade, enquanto a inteligencia numérica e a rapidez perceptual pioram com a idade avançada.
Outras pesquisas realizadas por Horn e Cattel dividiram a inteligência em duas partes. A habilidade de resolver novos problemas com pouco ou nenhum conhecimento prévio foi chamado de inteligência fluida. Enquanto a habilidade de lembrar e reutilizar um conhecimento prévio foi chamada de inteligência cristalizada.
Foi descoberto que a inteligência fluida atinge seu ápice na vida adulta e depois passa a declinar, enquanto a cristalizada melhora ao longo da meia-idade.
Há uma teoria que habilidades fluidas e o processamento de informações tornam-se dedicadas ao acesso, a expansão e a reutilização de conhecimentos específicos em indivíduos mais experientes, isso é chamado de encapsulação. Portanto pessoas mais velhas demoram mais do que as jovens para obter novas informações mas podem resolver problemas em sua própria área de atuação de maneira mais eficiente, ao utilizar sua própria experiência. Adultos possuem portanto uma capacidade de julgamento e interpretação superior.
De acordo com uma análise feita por Keegan em 1996 a criatividade depende de um conhecimento profundo e especializado sobre um assunto, uma motivação por seu trabalho que vai além de recompensas externas e uma ligação emocional com esse trabalho. Treinar exaustivamente não melhora a criatividade, pois ela depende mais de versatilidade do que de especialização.
Vários testes e pesquisas mostram que o pico