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Introdução
Neste trabalho vou falar do cinema sovietico, tendo como ponto de partida a cinematografia inicial de Eisenstein que se configura em torno de quatro figuras revolucionárias: A Greve (1925) mostra o trabalhador, O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin, 1925) torce pelo marinheiro amotinado, Outubro (Oktyabr, 1928) apresenta os bolcheviques, enquanto A Linha Geral (Staroye i novoye, 1929) acompanha os camponeseso realizador Eisenstein.
Coma analise que farei destes filmes, mostrarei a história do cinema soviético, pois o realizador é uma referência no cinema soviético e mundial.
“A greve”
Este filme foi rodado com base no projeto da montagem das atrações e que Eisenstein seguiu ainda o processo da tipagem, opondo-se à utilização de vedetas que, segundo ele, retirariam o carácter coletivo ao herói do filme que deve ser o povo e não o indivíduo. Assim, todo o público compartilharia de igual formas as vitórias e derrotas do herói coletivo, tornando-se o seu efeito emocional muito mais forte.
Eisenstein era obcecado pelo detalhe e pelo controle dos materiais com que trabalhava, mas nunca deixou de manter um gosto obsessivo pela utilização de meios técnicos e humanos a uma escala desmesurada. Permaneceu sempre no papel de experimentador durante os processos de rodagem, descobrindo novas formas de filmar e novos meios para utilizar. Desse o inicio da sua carreira mostra uma necessidade de criar algo de novo, de diferente, ao contrário daqueles que preferia, a estagnação criativa e o facilitismo.
O filme “A greve” é uma obra que nasce a partir de um entusiasmo e vibração únicos, dando inicio à sua carreira de cineasta como, num sentido mais lato, dá inicio ao cinema soviético, um cinema de formas novas para um conteúdo novo.
“A greve” é indubitavelmente, um filme experimental onde um conjunto de ideias inovadoras são postas em prática, lançando as bases para a perfeição de “O couraçado