psicologia do consumidor

AS MARCAS DO SONHO

“A parte que ignoramos é muito maior que tudo quanto sabemos.”
(Platão)

“A ilusão é o primeiro de todos os prazeres”
(Oscar Wilde)
A publicidade contemporânea esta pautada sobre resultados, e os resultados atrelados à pesquisa, pesquisas estas que têm direcionado a publicidades para métodos cada vez mais eficazes de comunicação persuasiva, o que antes era encarado apenas como o ato de “anunciar”, agora este fortemente vinculado a pontos mercadológicos, estéticos e psicológicos.

“campanha do Polo Bluemotion neste cartaz surrealista criado pela DDB da Alemanha.” Imagem retirada do site: http://lafora.com.br/2009/01/consumo-absurdamente-baixo/
O que nos leva às questões referentes à evolução do consumo e suas infinitas implicações sobre o indivíduo, a discussão dos fatores psicossomáticos que nutrem a decisão de compra, e até mesmo o nível psicológico de envolvimento do consumidor com a marca.

Para isto se faz necessário uma breve abordagem da complexidade do conceito “marca”, que está profundamente relacionada com as diferentes perspectivas em que esta pode ser abordada e com a diversidade de públicos relacionados, existindo, por isso, uma multiplicidade de definições. Não sendo objeto desta investigação fazer uma recolha exaustiva das várias hipóteses de definição entende-se necessário, como base de enquadramento, dar uma visão geral do conceito de marca.
Assim, apresentamos de seguida alguns exemplos de definições de Marca: David Ogilvy (1964) referiu que: “Uma Marca é a soma intangível dos atributos de um produto: o seu nome, embalagem e preço; a sua história, reputação e a maneira pela qual é comunicada. É ainda definida pelas impressões e experiências de quem as usa.”

Conforme vimos atrás, em 1960, a Associação Americana de Marketing (AMA), avança com aquela que é identificada como a concepção clássica da marca e que espelha uma tendência da época ao vincar uma pretensão de superioridade da marca em relação