Vhs- velocidade de hemossedimentação
1. INTRODUÇÃO
A hemossedimentação consiste na medida da velocidade de sedimentação das hemácias, a qual está relacionada com a agregação das hemácias em grumos maiores e a queda destes, devido à gravidade, para o fundo da pipeta de Westergreen. À medida que as hemácias caem, forma-se uma corrente de plasma que sobe e que detém as hemácias. Esta corrente ressuspende hemácias isoladas, mas não as agregadas. Logo a hemossedimentação mede indiretamente a capacidade de formação dos aglomerados ou “rouleaux” depende de uma resultante de forças. Sabe-se que as hemácias possuem carga elétrica negativa (-) mantendo-se normalmente afastadas entre si. As macromoléculas plasmáticas são capazes de neutralizar esta força induzidas pelas cargas negativas, sendo que as macromoléculas maiores e mais assimétricas têm maior capacidade neste sentido. Assim o fibrinogênio tem maior responsabilidade pela hemossedimentação que a gamaglobulina. A albumina praticamente não tem importância. De uma forma mais grosseira, podemos considerar a hemossedimentação proporcional à quantidade de fibrinogênio e alfa globulina, haptoglobina, ceruloplasmina e proteína C reativa no plasma.
2. IMPORTANCIA
A hemossedimentação mede a estabilidade das hemácias no plasma, quando colocados numa pipeta graduada de 0-200 mm com 2,5 mm de diâmetro e 1 ml de capacidade. 3. MATERIAL NECESSÁRIO
• Material complete para punção venosa (EDTA);
• Suportes e pipetas de Westergreen;
• Relógio/ cronômetro.
4. PROCEDIMENTO
• Coletar 5 ml de sangue do paciente em jejum (EDTA);
• Levar o sangue a um frasco com anticoagulante citrato ou oxalato e por inversão ou movimentos circulares, promover a mistura do anticoagulante com o sangue;
• Com a pipeta de Westergreen pipetar o sangue até a marca zero;
• Marcar o tempo;
• Fazer a leitura do plasma, após uma hora, considerando-se o numero limite entre plasma e hemácias. 5. VALORES DE REFERÊNCIAS
• Crianças: 10