Relatório sobre exame VHS
VHS
INTRODUÇÃO
No início deste século, o teste da velocidade de sedimentação das hemácias (VHS) foi idealizado para auxiliar no diagnóstico da gravidez, sendo posteriormente empregado como indicador de doenças inflamatórias ou infecciosas e até mesmo da condição geral de saúde ou doença. Atualmente, mesmo com a disponibilidade de exames complementares mais sofisticados, o VHS continua sendo solicitado com muita freqüência pelos reumatologistas, que o utilizam no diagnóstico e no acompanhamento clínico de doenças como a artrite reumatóide, o lúpus eritematoso sistêmico e a doença reumática. O VHS também tem utilidade para outros especialistas, incluindo cardiologistas, hematologistas, infectologistas e clínicos, além daqueles profissionais que estejam atuando em localidades com recursos laboratoriais mais precários.
O VHS tem sido empregado no diagnóstico de ampla variedade de condições clínicas, na predição e na avaliação da gravidade de doenças e até como um índice geral de saúde, quando seus valores estão dentro da faixa de normalidade. É um teste inespecífico na documentação de processo inflamatório, infeccioso ou neoplásico, servindo também para inferência de sua intensidade e, considerando-se as limitações, da resposta à terapêutica.
Princípio
Os eritrócitos em suspensão no plasma apresentam queda livre e, portanto, sedimentam. Interfere na velocidade em que se processa essa queda, a composição do plasma e fatores inerentes ao próprio eritrócito.
Quanto aos últimos, eles são praticamente desprezíveis e merecem destaque as hemácias falciformes e a ocorrência de “rouleaux”, formando agregados de eritrócitos (com área superficial menor e mais pesados).
Portanto, a VHS depende, praticamente, apenas das proteínas plasmáticas. A ocorrência de um número diminuído de eritrócitos no sangue examinando (anemia)