Vertentes do samba
Samba-enredo
Apareceu nos anos 30 no Rio de Janeiro. É desenvolvido em cima do tema-enredo (assunto que a escola de samba escolhe para desenvolver no desfile do ano). Antigamente era mais ligado à História do Brasil e o Império Serrano foi especialista nesse estilo. Atualmente, os enredos buscam sociais ou culturais, até mesmo místico.
Samba de partido alto
É o samba mais popular nos morros cariocas. Desenvolve-se com grupos que cantam alternadamente em letras improvisadas. Geralmente falam sobre as questões raciais, a realidade dos morros e de bairros carentes. Esse é o estilo perfeito dos maiores mestres do samba e seus líderes mais conhecidos são: Dicró, Bezerra da Silva, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Sombrinha, Arlindo Cruz, Mauro Diniz e Zeca Pagodinho.
Pagode
O pagode já existia nos primeiros anos do século XX na casa de Tia Ciata. Sua popularização, no entanto, veio durante os anos 70. Geralmente é repetitivo, com andamento de chorinho e difere do samba de raiz (que usa violão sete cordas e cavacos) utilizando-se de instrumentos de percussão e sons eletrônicos.
Espalhou-se pelo Brasil, sendo que no Rio, Almir Guineto e Zeca Pagodinho foram seus maiores referências nos anos 80. Em São Paulo, eclodiu mesmo a partir da década de 90.
Samba-canção
Surge na década de 1920, com andamento lento onde se sobressai o violão. Suas letras são sentimentais e românticas. Destaques para “A Volta do Boêmio” e “Deusa do Asfalto” de Nelson Gonçalves e Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto, além de Orlando Silva (o cantor das multidões).
Samba-exaltação
É o tipo de samba que marca época e passa de geração em geração. Suas letras são patrióticas e ressaltando a história do Brasil, suas regiões, seu povo ou momentos históricos. Sempre acompanhado de uma orquestra. Entre os mais famosos estão: “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves; “Mestre Salas dos Mares” de João Bosco;
Samba de breque
Dois dos mais