Samba de Gafieira- do samba no pé à dança de salão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
CURSO DE TEORIA DA DANÇA

GISELLE LUCY DA COSTA ROCHA

SAMBA DE GAFIEIRA: Do samba no pé à dança de salão.

RIO DE JANEIRO
(2012)

SUMÁRIO
1. Introdução
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
1.3 Metodologia

2. Desenvolvimento
2.1 Uma breve história acerca do surgimento do Samba
2.2 O Samba-no-pé
2.3 O Samba de Gafieira

3. Conclusões

Referências

Anexos
Anexo A
Anexo B
Anexo C

1. INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que no meio da dança de salão de São Paulo e Rio de Janeiro o samba de gafieira é o gênero mais dançado atualmente.
A procura pelo gênero tem aumentado sensivelmente desde meados da década de 90. Consequentemente novas gerações de dançarinos apareceram e invadiram as pistas com infinitos movimentos novos. Novos estilos foram criados, porém percebe-se que atualmente há uma tendência da mescla da modernidade com o samba de gafieira tradicional.
Muitas pessoas que são leigas no assunto não sabem a diferença do samba de gafieira para o samba no pé. Esse é exatamente o foco da pesquisa: apresentar essas suas modalidades desde o nascimento até os dias de hoje, a partir de suas origens; observação participante, fontes conhecidas, e opiniões de pessoas que estão inseridas nesse meio.
Entre os nomes mais conhecidos e bem conceituados no ramo do samba de gafieira temos Maria Antonieta (a dama da dança de salão), Jaime Arôxa, Carlinhos de Jesus (o malandro do samba carioca), João Carlos Ramos (o coreógrafo), Jimmy, Osvaldo e Kiko.
Segundo Marco Antônio Perna, a palavra samba surgiu de vários elementos africanos e o samba do Rio de Janeiro surgiu do batuque africano, de Angola e do Congo.
Antes do surgimento do samba propriamente dito, se dançava o batuque africano em filas ou em rodas com o ritmo sendo acompanhado por palmas.
Depois da abolição da escravatura, no final do século XIX, se