A caverna de platao
Tudo começou na década de 20, nos salões cariocas de dança. Esses points eram conhecidos como gafieiras, que vem de gafe (muitos frequentadores dançavam de qualquer jeito, cometendo, segundo os mais tarimbados, uma série de gafes). O ritmo é o samba e também o chorinho.
A palavra samba surgiu de vários elementos africanos e o samba do Rio de Janeiro surgiu do batuque africano, de Angola e do Congo. Antes do surgimento do samba propriamente dito, se dançava o batuque africano em filas ou em rodas com o ritmo sendo acompanhado por palmas. Desde o século XVII já se dançava ao ar livre, danças de origem provavelmente portuguesa, que com a influência negra deu origem a danças rurais que recebiam o nome de xiba, no Rio de Janeiro, cateretê, em Minas Gerais e fandango nos estados do sul.
Depois da abolição da escravatura, no final do século XIX, se formaram basicamente duas vertentes do samba, a primeira na Cidade Nova/Praça Onze, onde nomes como Pixinguinha e Donga estavam presentes. Esse samba tinha uma grande influência do maxixe, e desse samba surgiu posteriormente o samba dançado a dois, o samba de gafieira. Que foi a mistura do maxixe com outras danças européias.
A segunda vertente foi a que subiu o morro, levada por problemas sócio-econômicos da época, onde deu origem, entre outras coisas, às escolas de samba, e na forma dançada, ao samba-no-pé. Foi nessa vertente que a percussão, oriunda do batuque africano, se fez mais presente.
Características - Os pares percorrem rapidamente todo o salão, executando vários movimentos com uma das pernas fora do chão (os cortes), influenciados pelos dançarinos do tango. É uma dança repleta de giros.
Trilha sonora - Todos os grupos de samba e de chorinho. Sucessos como "Flor de Liz" (Djavan), em arranjos mais modernos caem como uma luva. Atualmente usa-se dançar o samba ao som de músicas chamadas de samba-funk como as trilhas do grupo Clube do Balanço, Paula Lima e outros.
Samba (música)
Embora