Ventre Materno

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Em Roma os cidadãos tinham uma vida muito diferente, em muitos aspectos. O primeiro deles é o nascimento, pois o recém-nascido só vem ao mundo pela decisão do chefe da família. Paul Veyne afirma que um cidadão romano não “tinha” um filho e sim o “levantava”. Quando a criança nascia, a parteira a colocava no chão e só era considerada “nascida” se o pai a levantasse dali. Isso porque, em muitos casos, ele poderia recusar essa criança, os pobres porque não podiam alimentar ou sustentar, os ricos porque não queriam mudar o testamento, também rejeitavam ou afogavam as crianças mal formadas. O destino dessas crianças era variado, poderiam ser abandonadas na rua, ser criadas por outras famílias e até por empregados, longe dos pais.
Depois que era a “aceita”, a criança era entregue a uma nutriz, que era responsável pela educação dos meninos até a puberdade e a um pedagogo que a ensinasse a escrever. Em Roma a média de filhos em uma família era três e haviam muitas adoções. Pais sem filhos para fazerem de sucessor, tanto de herança como na política ou na profissão, podiam adotar alguém para esse papel, e muitos adotavam mesmo tendo filhos. A família romana era assim, formada por várias pessoas: pai, mãe, filhos naturais, adotivos, nutriz, pedagogo, na maioria dos casos, as crianças tinham mais contato com essas pessoas do que com os próprios pais, com quem apenas jantavam. Acreditavam ainda, que, somente a severidade, desenvolveria o caráter, e então mandavam seus filhos para viver com alguma parenta distante, ou a avó paterna que devia ser severa, pois se fossem educados na casa dos pais, receberiam apenas lições de indolência o que poderia lhe tornar pervertidos e decadentes, o que para os romanos era condenável.
Em Roma a escola era uma instituição reconhecida, porém, só era acessível às famílias muito ricas, mas, acredita-se, segundo relatos em livros que todas as pessoas ao menos conheciam as letras, sendo possível decifrar as placas das lojas ou templos. Esta

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