VENTILAÇÃO MECANICA NAO INVASIVA
VNI E REPERCUSSÕES HEMODINÂMICAS DA PRESSÃO POSITIVA
DEFINIÇÃO: Técnica de ventilação artificial na qual não é empregada qualquer tipo de prótese traqueal (tubo orotraqueal, nasotraqueal ou cânula de traqueostomia), sendo a conexão entre o ventilador e o paciente feita através do uso de uma máscara nasal ou facial. Dessa forma, diversas modalidades poder ser aplicadas utilizando-se esta técnica.
(CARVALHO,2000)
HISTÓRICO: 1870 – Primeiro conhecimento que se tem do uso de aparelhos de pressão positiva; 1960 – Desenvolvimento de ventiladores e introdução do tubo endotraqueal. 1980 – Sullivan: sucesso com VPP em pacientes com SAOS. Interesse pela VNI revigorado. 1987 – Novos estudos sobre VPP (fraqueza muscular pós-infecção, distrofia muscular, hipoventilação noturna em crianças e EAP). 1994 – Holt e Bersten analisaram custo e tempo de internação em UTI entre VNI e VMI
(PRYOR, 2002 ; REGENGA,2000)
TIPOS DE VNI: Há basicamente 2 métodos: Ventilação com pressão positiva Ventilação com pressão negativa
(KNOBEL, 1998)
VENTILAÇÃO COM PRESSÃO NEGATIVA
Primeiros a serem introduzidos, porém com poucos avanços
Modalidades de aplicação:
Ao corpo inteiro – pulmão de aço
Ao tórax – couraça
Modalidades de ventilação:
Pressão negativa cíclica
Pressão negativa / positiva
Pressão negativa contínua
Indicações:
Doenças neuromusculares
Cifo-escoliose
DPOC
Desvantagens:
Acesso difícil a enfermagem
Repouso muscular inferior a da VPP
Risco de aumento da pré e pós carga de VE.
(KNOBEL, 1998; AULER JÚNIOR, 1995)
VNI COM PRESSÃO POSITIVA
OBJETIVOS:
Manutenção das trocas gasosas Garantir a ventilação alveolar Diminuir o trabalho respiratório Manutenção dos volumes pulmonares Diminuição da dispnéia (conforto) Evitar intubação / complicações
(CARVALHO, 2000)
VENTILADORES ESPECÍFICOS X VENTILADORES MICROPROCESSADOS:
Mais leves, mais baratos e menores Boa sincronia – sensíveis Tolerância