Venha Ver O Por Do Sol

Rio de Janeiro, 24 de março de 2015.
Nome: Renata de Morais Viana Matrícula: 15.0103-28 Curso:Letras/Literaturas Período :1
Disciplina: Oficina de produção de textos.
Professor: Erivelto Reis
Eternamente ao pôr do sol
[...] Ao descer as escadas Ricardo escutou gritos de Raquel que ressoavam constantemente em seus ouvidos.
__ Ricardo meu amor! Eu te amo! Não me deixe só!
Rapidamente Ricardo voltou ao local onde tinha deixado sua amada. E ao chegar, ele a questionou com um ar de quem não estava acreditando:
__Minha amada Raquel, o que disseste?
Raquel com sua voz tremula e com um olhar de último pedido respondeu:
__Ricardo me perdoe! Não deixe que eu morra sozinha... Eu te amo e tudo que falei foi para preservar o amor que sinto por você. Um ano que fiquei longe de ti fez que me sentisse muito só. É exatamente como estou me sentindo agora...
Ricardo então, ao escutar Raquel dizendo que estava sozinha, correu, abriu a porta, entrou e abraçou-a caindo de joelhos aos seus pés. Pois ninguém conhecia mais a solidão do que Ricardo. Foi justamente quando estava só que seus pensamentos se revoltavam contra Raquel.
Ao cair de joelhos, Ricardo com seus olhos banhados de lágrimas, com sua voz embargada como se tivesse um osso atravessado em sua garganta, perguntava:
__ Raquel, Raquel porque me permitiste? Porque me deixou fazer isso com você?
Mas Ricardo não sabia o que sua amada tinha a lhe oferecer. Raquel tinha em sua mão uma lança a qual tinha achado dentro daquele jazigo velho. E ao descuido de Ricardo ajoelhado aos seus pés, ela apunhalou-o pelas costa. Ricardo abraçou Raquel e a derrubou-a no chão, levantou-se correu até a porta onde fechou o cadeado e lançou a chave ao longe com sua última força de ódio, dirigiu o olhar para Raquel e sussurrou:
- Venha, abrace-me querida! Não me deixe sozinho! Olhe Raquel, você está vendo uma luz? Estou vendo o pôr do sol como nunca tinha visto.
Raquel o abraçou e Ricardo aos poucos foi se padecendo junto ao pôr do sol. Para