VENERE NO ALTAR DA CONVERGÊNCIA
É notório o fato de a participação dos consumidores ser fundamental a circulação dos conteúdos nos mais variados meios, e isso não é novidade para nós. Com isso, o autor deixa claro que não quer focar o lado tecnológico dessa convergência, mas sim o enriquecimento cultural dos espectadores em contato com ela, com o novo sistema de mídia. Vale ressaltar que a convergência não ocorre por meio de aparelhos, mas dentro dos nossos cérebros quando nos comportamos como consumidores interagindo socialmente com os demais. O consumo por um processo coletivo deu origem a Inteligência Coletiva, nenhum de nós sabe tudo, mas juntos o sabemos. Com a existência dessa Inteligência Coletiva, a definição de cultura popular é cada vez mais incerta, e esta cultura por sua vez, quebra todos os moldes das instituições e práticas sociais e religiosas.
As mil e uma utilidades do celular atualmente deixam claro como esses aparelhos que foram criados simplesmente para fazer ligação um para um atravessam o processo de convergência das mídias e tornaram-se fundamentais para o entendermos. Em suma, estamos vivendo, mais uma vez, uma mudança de paradigmas. Novas e velhas mídias colidem. O autor deixa claro também, que nenhuma lei será necessária para abalar os conglomerados. A supremacia em lidar com essa convergência será fundamental para manter ou derrubar tais conglomerados. O conceito de convergência já foi usado anteriormente na crença de que novos meios substituiriam os anteriores. O estouro da bolha pontocom é prova de que velhas e