Fichamento Cultura da Convergência - Henry Jenkins
Jenkins, Henry. Cultura da Convergência. Tradução Susana Alexandria. São Paulo: Editora Aleph, 2008.
Henry Jenkins, no capítulo introdutório de “Cultura da Convergência”, foca em três conceitos principais voltados a essa “cultura convergente”, onde os tipos de mídia colidem, se cruzam e interagem.
O primeiro conceito trata da “convergência” em si, definida aqui como “fluxo de conteúdo através de múltiplas plataformas de mídia, cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório do público”. A convergência mostra uma transformação cultural, ponto de explicação da procura dos consumidores por novas informações e conexões em conteúdos de mídias diversas. Ela não acontece nos aparelhos, mas dentro dos cérebros, da individualidade e das interações sociais.
A circulação do conteúdo por diferentes sistemas e fronteiras nacionais depende diretamente da participação ativa do consumidor. Surge então, o termo “cultura participativa”, que diverge de conceitos anteriores, onde o espectador era apenas agente passivo, considerando-o, agora, participante interativo dentro de um novo conjunto de normas.
A partir da noção de muita informação para pouco armazenamento pessoal, surge, ao longo do capítulo, o terceiro e último conceito: a “inteligência coletiva”. Fala-se de como o consumo tornou-se um processo coletivo, já que ninguém pode saber de tudo – cada um sabe alguma coisa. Pode-se juntar as “peças” associando recursos e habilidades. “A inteligência coletiva pode ser vista como uma fonte alternativa de poder midiático”, define Jenkins.
O restante de “Venere no altar da convergência” fala de exemplos da cultura da convergência: a colagem do Beto, da Vila Sésamo, em foto de Osama Bin Laden, e a repercussão da mesma após o 11 de setembro; O filme “Rock Sako to Rock Lo” em 2004, a primeira vez que um longa-metragem esteve inteiramente acessível via celular; A conferência New