A venda de orgãos é uma prática muito abominada no mundo. Atualmente só China, Índia e Irã tem a prática legalizada. Na China os órgãos são frequentemente adquiridos de prisioneiros executados, e mesmo com a legalizção a China ainda sofre uma escassez de órgãos para transplante. Índia e Irã conseguem lidar bem com esse tipo de venda, apesar de exixtirem falhas na constituição. Nas Filipinas houve um tempo em que era legalizada, porém em 2008 foi proibida e o número de transplantes caiu muito. Para conseguirmos tirar uma conclusão a respeito, é necessário que levemos muita coisa em conta. A disponibilização gratuita do seu corpo, favorece o tráfico ilegal de orgãos e o enriquecimento de mafias especializadas no assunto. O resultado é que as filas não diminuem, o problema da doação de orgãos é frequente, e não há solução a curto prazo para o caos que é o sistema de transplantes. O Ministério da Saúde não tem qualquer controle sobre a retirada e a distribuição de orgãos. Eles são retirados em vários estados do Brasil e são enviados com frequência, e sem qualquer explicação, para grandes hospitais na capital de São Paulo. Em todos os casos, o Ministério da Saúde é incapaz de afirmar com exatidão o destino de cada orgão doado. Isto porque parte deles são implantados em pacientes particulares, mediante a pagamento. Em outras palavras, os seus orgãos podem servir a um comércio do qual você não faz parte. Além disso, se a venda de orgãos for legalizada, nenhum doador seria mais assassinado pois não haveria interesse financeiro dos médicos na obtenção destes orgãos, uma vez que a transação comercial seria diretamente entre o comprador e o vendedor, excluindo o transplantista desta relação, que hoje já recebe do SUS para fazer o seu trabalho. O dinheiro que hoje vai para o bolso dos médicos terá outro destino, a você ou sua família. Apesar dos diversos preblemas resolvidos com a legalização, tem uma estatística muito importante: 79% dos iranianos que venderam um