Tráfico de orgaos
O tráfico de órgãos é a prática ilegal de comércio de órgãos humanos (coração, fígado, rins, etc) para o transplante de órgãos. Há uma escassez mundial de órgãos disponíveis para transplante,[1] contudo o comércio de órgãos humanos é ilegal em todos os países, exceto no Irã. O problema do tráfico ilegal de órgãos é generalizado, embora os dados sobre a escala exata do mercado de órgãos é difícil de obter. Se deve ou não legalizar o comércio de órgãos, e a maneira adequada de combater o tráfico ilegal, é um assunto de muito debate.
Os traficantes de órgãos operam de várias maneiras: as vítimas podem ser sequestradas e forçadas a desistir de um órgão, algumas, por desespero financeiro, concordam em vender um órgão, ou são enganadas ao acreditar que precisam de uma operação cirúrgica e o órgão é removido sem o seu conhecimento; algumas vítimas podem ser assassinadas. [2]
A falta de fiscalização em hospitais e em autópsias facilita ação das máfias e alimenta o comércio clandestino que vende órgãos específicos ou até cadáveres inteiros. [3] Como resultado, os criminosos fazem uma fortuna em clínicas antiéticas que vão comprar um coração, rim ou pâncreas para pacientes ricos.[2]
O tráfico de órgãos é feito muitas vezes às custas de pessoas pobres em países de baixo ou muito pouco desenvolvimentoComércio legal de órgãosEditar
China
Na China, os órgãos são frequentemente adquiridos de prisioneiros executados. Nicholas Bequelin, pesquisador da Human Rights Watch, estima-se que 90% dos órgãos da China são de presos mortos. [4] Apesar da legalidade do processo no país, há evidências de que o governo tentou minimizar o alcance de extração de órgãos através de acordos de confidencialidade[5] e as leis, tais como as normas temporárias relativas à utilização de cadáveres ou de órgãos de cadáveres de prisioneiros executados.[6] Mesmo com essa regulamentação frouxa, a China ainda sofreu uma escassez de órgãos para transplante.
O governo chinês,