Vatel

VATEL - UM BANQUETE PARA O REI

Baseada em fatos reais, a história se passa na França do século XVII, no palácio de Chantilly. A chegada do rei representa a oportunidade para o príncipe de Condé salvar a suas finanças. Assim, surge a figura do mestre de cerimônias Vatel, encarregado de todos os preparativos para a estadia real. Para organizar os festins naquele fim de semana, trabalhou Vatel 12 dias e 12 noites sem dormir.
François Vatel era um mestre de cerimônias que qualquer Rei gostaria de ter por perto. Para divertir o Rei, eram apresentados teatros e musicais. Vatel escolheu um tema para cada dia, sendo o primeiro dedicado ao verde, à natureza; o segundo ao fogo; e o último dia, um tributo a Netuno, representado pela água e gelo. Vatel utilizava-se das mais avançadas técnicas da época, com encenações, fogos de artifícios e músicas.
As lanternas de vidro, encomendadas em Paris, chegaram todas quebradas. Então Vatel improvisou luminárias feitas com pequenas abóboras furadas, elogiadas por todos.
O mestre de cerimônias também era o regente do preparo dos banquetes. Enquanto diversos criados lavavam alface, carregavam frutas e verduras ou assavam gansos, Vatel supervisionava todo o trabalho, provando os pratos ou incrementando-os com algum toque seu. Um exemplo disso foi na hora de enfeitar os bolos, perceberam que mais da metade dos ovos estavam podres, e não teriam como fazer o creme. Então, Vatel rapidamente improvisou uma mistura e possivelmente criou o Chantilly.
Seus eventos eram bastante requintados, nunca faltava comida, tudo sempre saía perfeito. Sua equipe era composta por pessoas que estavam com ele há anos. Maquetes ensinavam aos serviçais como seriam as mesas, a cozinha (retangular, enorme, cheia de fornos, fogões, panelões, travessas) e a despensa (com ingredientes escolhidos por ele mesmo). Toalhas, talheres, candelabros, guardanapos e móveis ganharam desenhos especiais e únicos.
Nas mesas, codorna, ganso, pato, porco, carneiro, perdiz,