Educação Ambiental
Caroline Souza de Lima¹ Flavia Fernanda Wolff Paes²
RESUMO
Frequentemente ouvimos a expressão: tal pessoa é ecológica porque separa o lixo, não usa sacolas plásticas no mercado, usa pouco o carro etc... Esse comportamento indica que algumas pessoas estão se preocupando com os problemas ambientais e que essas ações são gratificantes, mesmo sabendo que só seus atos não resolvem imediatamente os riscos ambientais. Pode-se chamar esse processo de responsabilidade e solidariedade com o ambiente, a vida humana e todos os seres vivos. Esses valores ecológicos, são adquiridos a todo momento inclusive na escola, é o que chamamos de formação de um sujeito ecológico e de subjetividades ecológicas. “Sujeito Ecológico” é o conjunto de ideais do individuo e suas atitudes ecológicas. “Subjetividade” é o modo de ser do individuo diante de si mesmo e também dos outros. Esse processo pode ser incorporado pelo individuo através de crenças e valores compartilhados socialmente, que passa a ser vivido com convicção pessoal, definindo escolhas, estilos e sensibilidades éticas. Quanto ecológico você consegue ser? A formação de subjetividades ecológicas em nossa sociedade, não se dá de uma só vez, nem pode ser considerado algo acabado ou suficiente. Se selecionarmos um grupo de diferentes pessoas (idades, gêneros, profissão, classe social, regiões do Brasil, etc.), que têm em comum apenas o fato de serem simpáticas à causa ecológica, e perguntando a cada uma delas: “Que hábitos você tem mudado em função dessa causa?”, provavelmente as respostas variariam desde mudanças leves de hábitos a mudanças radicais. Algumas pessoas, por exemplo, se considerariam ecológicas porque separariam o lixo em quanto outras deixariam de comer carne vermelha por toda a vida por saberem que