variedade linguistica
Grosso modo, há pelo menos as seguintes variedades de uma mesma língua:
VARIEDADE HISTÓRICA
A língua varia no tempo, influenciada e influenciando os costumes, as relações sociais. Por exemplo, antigamente usa-se “Vossa Mercê”, depois esse pronome de tratamento foi reduzido a “Vosmicê” e atualmente usamos “Você”. Houve uma simplificação, já que a língua segue a regra da economia. Muitas outras palavras mudaram de grafia: pharmacia – farmácia. De tempos pra cá, muitos acentos caíram, letras dobradas desapareceram, o que mostra como ao decorrer do tempo a língua se transforma.
Pensando nas variedades que coexistem, quer dizer, que existem hoje conjuntamente, temos:
VARIEDADE GEOGRÁFICA (OU REGIONAL)
São os modos de falar nas diversas regiões do país. Por exemplo, aqui, no estado de São Paulo, região Sudeste, usamos a palavra “menino”. Para os gaúchos, “menino” é “guri”. No Paraná, é “piá”. Aqui falamos “mandioca”, no Nordeste é “macaxeira” e no Rio é “aipim”.
Às diferenças entre o português brasileiro e o português europeu também chamamos de “variedades geográficas”.
Alguns exemplos são: “bicha” = fila; “autocarro” = ônibus; “comboio” = trem.
Às variações de uma mesma língua em país diferentes ou dessa língua dentro do próprio país chamamos “dialeto”.
VARIEDADE SOCIAL
Dependendo da idade (criança, jovem, idoso), grupo social (rapper, punk, rockeiro), gênero (homem, mulher), escolaridade (não alfabetizados, acadêmicos), as pessoas se expressam de maneiras diversas, recorrendo à norma-padrão da língua ou distanciando-se desta, usando gírias, jargões (o jargão do advogado, do médico,