variação linguistica, norma culta e ensino da lingua materna
São Paulo, 26 de março de 2013.
Variação Linguística, Norma Culta e Ensino da Língua Materna
No texto de Ataliba T. de Castilho verificamos os seguintes aspectos:
- Conceito de norma: Existem dois conceitos, um amplo relacionado a sociedade e outro relacionado a uma classe prestigiada.
No geral a norma representa a necessidade de um grupo social em defesa da sua comunicação, ou restritamente um segmento da sociedade. A norma culta é transmitida pela escola e a de uso linguística é utilizada no meio social.
- Preconceito sobre a norma: Existem divergências em nosso meio sobre a norma prescritiva mas chegou-se a conclusão de que não há português certo ou errado.
Existe a necessidade de revisar periodicamente a norma descritiva pois o uso de algumas palavras se tornam ultrapassadas e fora de uso.
No nosso país contamos com mais de uma norma porque temos vários centros culturais de prestígio e cada centro tem sua própria norma, onde a norma escrita é mais conservadora do que a falada.
A norma não é um conjunto de regras rígidas, elas circulam em alguns parâmetros, por exemplo: Portugues escrito, falado, coloquial, formal ou de diferentes regiões.
Portanto é um erro dizer que:
_ “Dentre a multiplicidade de formas de expressão, só uma é correta e todas as demais são erradas”.
- Norma e ideologia: A gramática normativa antecede a linguística.
Há linhas de definição para as normas em nossa gramática, por exemplo:
Concepção estética: Joga com palavras tais como “elegância” , “beleza”, para tornar claro o que entende por norma prescritiva.
Concepção elitista ou aristocrática: Contrasta o falar de prestígio com o popular.
Concepção purista: Tudo o que é passado é melhor.
Concepção naturalista: Que a língua é um ser vivo, e tem sentimentos.
Concepção objetiva: Manipula conceitos propriamente linguísticos.
- Constituição da norma culta do português do Brasil
Na época colonial a norma idiomática