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RESUMO: Este artigo tem como objetivo verificar quão influente tem sido a variação linguística no ensino de língua materna, seu uso, tratamento e abordagens quando em contato direto com os alunos do ensino fundamental II. O presente estudo deu-se mediante uma pesquisa bibliográfica, através da qual recorremos a diversos autores como Bagno (2002), Camacho (1988, 2001), Halliday (1974), Luft (2006), PCN (1997, 1998) e Travaglia (1996); bem como de uma pesquisa de campo em que utilizamos cinco (05) questões aplicadas a professores de Sobral-CE, onde procuramos realizar uma análise minuciosa com o intuito de obtermos resultados pertinentes para o estudo pretendido. Para tanto, o que se pode concluir com tal pesquisa foi o despreparo e negativismo da maioria dos entrevistados em lidar de forma construtiva para com o ensino e contextualização do tema abordado.
PALAVRAS - CHAVE: Variação Linguística. Língua Materna. Ensino Fundamental.
1 INTRODUÇÃO Sabemos quão grande e minucioso torna-se todo e qualquer estudo ligado diretamente à linguística, porém, numa tentativa de compreendermos melhor suas limitações é que, inicialmente, trataremos daquilo que julgamos fundamental para a realização desse estudo sobre variação linguística, seu conceito, definição e origem.
Este trabalho focará principalmente o âmbito da variação linguística na escola, subárea da linguística que aborda, principalmente, a língua em seu processo de mudanças e variações. Os linguístas, em sua maioria, concordam com o princípio de que nenhuma língua natural humana é um sistema em si mesmo homogêneo e invariável; e que o fenômeno da variação será perceptível em todos os níveis de análise, desde o nível fonológico até mesmo o semântico.
Ressaltaremos ainda, ao longo desta