Vargas

O governo Getulista
Após Washington Luís ter sido deposto e exilado, Getúlio Vargas tomou posse como chefe do governo provisório, dando início à “Era Vargas”. Este novo governo tinha objetivo de promover uma centralização política e administrativa que garantisse ao governo sediado no Rio de Janeiro o controle efetivo do país, para isso foram nomeados interventores para governar os estados, que eram homens de confiança, e tinham a tarefa de fazer cumprir em seus determinados estados as determinações do governo provisório. Além disso, Getúlio Vargas adiava a convocação de novas eleições, fazendo desencadear reações contrárias ao seu governo, principalmente em São Paulo. Quando o tenentista João Alberto foi indicado como interventor para São Paulo os paulistas não aceitaram, já que queriam um interventor civil e paulista, e aí surge uma reação paulista, que teve manifestações de rua. Por causa das pressões crescentes Getúlio resolveu negociar com a oligarquia paulista, indicando um interventor do estado. Porém isso foi interpretado como um sinal de fraqueza, levando as oligarquias a articulares com outros estados buscando uma ação, já que acreditavam que poderiam derrubar o governo federal. As manifestações intensificaram e diante disto, Getúlio elaborou o código eleitoral (previa o voto secreto e voto feminino), mandou preparar o anteprojeto para a Constituição e marcou as eleições para 1933.
Mesmo depois de Getúlio Vargas prometer tomar medidas, a oligarquia paulista não às considerava suficientes. Contando com o apoio popular e adesão de outros estados, em nove de julho de 1932 foi desencadeada a Revolução Constitucionalista de 1932. O objetivo da Revolução era derrubar o governo provisório e a aprovação imediata das medidas que Getúlio havia prometido. Mas após três meses, por causa da falta de apoio dos outros estados, a revolta terminou.
A programação política definida pelo governo provisório seguiu, assim que a oposição paulista foi neutralizada.