Varejo Competitivo Por Soeli de Oliveira O varejo precisa ser dinâmico e adaptar-se às mudanças impostas pelo mercado. As mudanças ocorreram com muita rapidez, exigindo muita agilidade e grandes transformações na forma de comercializar produtos e gerir as empresas. Com a reorganização do mercado, o crescimento da concorrência globalizada assume grande proporção, e por vezes, dificulta a permanência no mercado de estruturas menores formadas por Micro e Pequenas Empresas. Utilizando-se do seu poder de barganha na hora de adquirir produtos junto aos fornecedores, os novos “players” e redes de varejo desenvolvem campanhas de comercialização agressivas e podem praticar margens de lucros menores, fruto da rotatividade dos produtos e da comercialização de produtos afins. No pequeno varejo, já morreu ou está a caminho, a loja que está estocando sem vender, comprando mercadorias que não giram ou precificando seus produtos só com base no cálculos de formação dos preços de venda. Mais profissionais e competitivas, as redes varejistas de hoje mantêm em suas estruturas funcionários específicos para treinamento, psicólogos para dar suporte e selecionar colaboradores, além de empresas de consultorias terceirizadas que se especializaram na prestação de serviço e treinamento para gerentes, supervisores e vendedores. O cliente de hoje é bem informado e consciente dos seus direitos como consumidor, exigindo um atendimento qualificado. As lojas que sobreviveram ou surgiram nos últimos tempos, tiveram que se adaptar a este novo cenário. O consumidor do século XXI pressionado pela falta de tempo, anseia cada vez mais por conveniências. A ampla oferta de crédito, serviços e produtos é a base do novo conceito de varejo que vem abocanhando a maior fatia do mercado. Os espaços agora estão sendo ocupados por lojas que cuidam muito bem das suas marcas, fachadas, vitrines, iluminação, layout, merchandising e são informatizadas. A loja que não está informatizada perde cada vez mais espaços. Sem