Organização do trabalho escolar
O capitalismo é uma forma de organização social e de produção, responsável por inúmeras diferenças entre homens e mulheres, uma vez que esta baseada no desenvolvimento do pensamento homogeneizador. Neste sentido tenta pagar as diferenças, padronizar estilos de vida, incentivar o consumo exacerbado, a competitividade, o enriquecimento rápido (pág. 47).
A partir de 1970, com a Revolução técnica-científica, o modo de produção capitalista sofreu alterações gerando conflitos entre o capital e a organização do trabalho. A reestruturação produtiva do capital e o avanço da técnica e da ciência incentivados pela intensificação do processo de globalização geraram inúmeras modificações nos diferentes setores: econômicos, políticos, sociais, financeiros, culturais entre outros. (pág.48)
Dentre estas modificações podemos perceber as mudanças e as novas demandas para a educação quanto à força de trabalho qualificada e as novas competências exigidas para este trabalhador. Todas as exigências vêm impactar na organização do trabalho escolar e do ensino. O Estado por meio de políticas públicas dá sustentação para a efetivação da formação profissional requerida pelo mercado e para a concretização do modelo de produção flexível, o modelo que substituiu o modelo de produção Taylor-fordista. (pág.49).
O Taylor-fordismo é o modo de produção que mantém o controle do trabalho através do controle das decisões que são tomadas durante a realização deste trabalho (MORAES NETO, 1972. Pág.48).
Como podemos percebera gestão da educação e do ensino está os relacionado ao modelo de organização social e às demandas formativas de cada época. O que significa dizer que as ações e as intenções formativas são planejadas ou desativadas conforme as exigências da sociedade vigente. Ou seja, os projetos, os programas, a organização curricular e a organização do trabalho escolar mantêm relação direta com a dinâmica sociocultural e com as suas representações legitimas pelo