Vanguardas Europeias
As origens da palavra:
O termo Vanguarda deriva do francês (avant-guarde), na tradução literal significa “ponta”. O termo faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque. Consequentemente, o significado está ligado a algo que está “á frente”, ou seja, aquele que está à frente do seu tempo pode se considerar pertencente a uma vanguarda.
Contexto Histórico:
Aplicou-se esse termo para fazer referência a série de movimentos artístico/políticos europeus no fim do século XIX – XX.
Durante o século XX, o acirramento da disputa de poder entre as superpotências se agravou devido ao advento tecnológico da revolução industrial gerado pelo progresso material.
Em meio à instabilidade política entre os países europeus, iniciou-se a primeira (1ª) guerra mundial em 1914. Inicia-se a onda de propagação do sentimento nacionalista, que cresce junto às correntes ideológicas como: Nazismo, Fascismo e Comunismo.
Foi no período de transição da primeira (1ª) para a segunda (2ª) guerra-mundial que surgiram os movimentos artísticos denominados Vanguardas europeias. Destacando-se dentre elas: o cubismo, o Futurismo, o Dadaísmo, o Surrealismo e o Expressionismo.
Movimentos com características diferentes, a mesma terminação “ismo” e um objetivo:
“O questionamento do legado cultural do século XX, cujos padrões acadêmicos baseados numa arte cristalizada e conservadora não eram mais vistos de maneira plausível”
Diante disso, nasce a necessidade de criação dos novos padrões estéticos que representem a realidade do século que nasce.
O contexto histórico no Brasil:
A Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo no Teatro Municipal, (dos dias 11/02 – 18/02) teve como principal motivação a renovação dos padrões e conceitos artístico/culturais urbanos tanto na literatura como nas artes plásticas, arquitetura e música. Com a intenção de mudar, criar uma arte essencialmente brasileira, uma nova realidade de pensar e agir que seria mira para