as vanguardas europeias
Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles. Muitos destes movimentos acabaram por assumir um comportamento próximo ao dos partidos políticos: possuíam militantes, lançavam manifestos e acreditavam que a verdade encontrava-se com eles.
Dentre as Vanguardas Européias destacam-se o Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo, Expressionismo e Cubismo.
Durante o século XX, com o advento da tecnologia em decorrência da Revolução Industrial, na qual o resultado foi o espantoso progresso material, as grandes potências mundiais entraram em uma disputa totalmente acirrada pelo poder.
Dessa forma, em meio a uma instabilidade política entre países europeus, ocorreu a Primeira Guerra Mundial, em 1914. Tal conflito foi o estopim para o surgimento de um sentimento nacionalista, resultando na criação de várias correntes ideológicas, tais como o nazismo, o fascismo e o comunismo, as quais mudaram o cenário mundial durante o decorrer do século.
E foi justamente entre o período compreendido entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial que ocorreram os movimentos artísticos denominados vanguardas. Como podemos observar, todos tiveram a terminação em “Ismo”, e todos, mesmo possuindo características divergentes entre si, pautavam-se pelo mesmo objetivo: O questionamento do legado cultural deixado pelo século XX, cujos