Vanguardas europeias e concretismo

Vanguardas e Concretismo
Vanguardas Europeias
Nas três primeiras décadas do século XX, surgiram os movimentos culturais na Europa, conhecidos como as vanguardas europeias. Por serem diferentes movimentos artísticos, surgiram com a intenção de estabelecer novas referências para a pintura, a literatura, a música e a escultura.
Todas as vanguardas apresentam um projeto próprio, no entanto, toda elas têm a intenção em comum de, romper radicalmente com os príncipios que orientavam a produção artística do século XIX.
Surgem então os manifestos como meio de dar maior visibilidade às propostas das diferentes vanguardas. O seu contexto de circulação é o jornal.
Cubismo
Pablo Picasso é considerado o grande mestre do Cubismo, após sua exposição da tela As senhoras de Avignon, em 1907, que provocou um modo revolucionário de representar a realidade, rompendo com os conceitos tradicionais da harmonia, proporção, beleza e perspectiva.
Os artistas desejam apresentar relações e não formas acabadas. Essa vanguarda se define pela sobreposição de diferentes planos.
O primeior manifesto da literatura cubista só surge em 1913 com Guilherme Apollinaire. Ele procura aliar a visão destruidora dos futuristas à ideia de construção de algo novo. Explorando a associação entre ilogismo, simultaneidade, instantaneísmo e humor, os poetas cubistas buscam criar novas perspectivas e afirmar a necessidade de manter as coisas em permanente relação.
Futurismo
Em 1909 surge o Futurismo, divulgado através de um manifesto por Filippo Tommaso Marinetti, com características do desejo de destruição, o fascínio pela guerra e o amor à violência.
Adotando uma perspectiva violenta, agressiva e contra qualquer tipo de culto ou reverência, os futuristas exaltam "a bofetada e o soco" como meio de despertar o público de sua passividade.
O lado sombrio do Futurismo surge com a chegada de Mussolini ao poder. O fascínio de Marinetti pela violência e pela guerra, aliado a uma patriostismo exarcebado, faz com