Correntes de vanguarda
Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles. Muitos destes movimentos acabaram por assumir um comportamento próximo ao dos partidos políticos: possuíam militantes, lançavam manifestos e acreditavam que a verdade encontrava-se com eles.
A expressão "Correntes de Vanuarda" começou a ser usada na década de 1860, por ocasião do Salon des Refusés (O Salão dos Recusados), onde os artistas excluídos do Salon de Paris estavam expondo.
Originalmente, e como muitos destes artistas estavam ligados ao movimento realista, a vanguarda estava identificada com a promoção do progresso social: o indivíduo ou grupo a ela ligado seria responsável por um movimento de reformas sociais. Com o tempo, o termo passou a ser usado também para referir-se a artistas mais preocupados somente com a experimentação estética (como as vanguardas do início do século XX, normalmente as mais associadas à expressão). De qualquer forma, sempre se manteve a idéia de um movimento artístico como um movimento político (composto por manifestos, militância, etc).
Costuma-se situar o germinar da arte moderna do século XX com os experimentos estéticos realizados por Paul Cézanne nas décadas de 1870 e 80. A percepção do espaço pictórico estudado por Cézanne é considerado um ponto de partida para a obra de diversos artistas vindouros e gera o início de linhas paralelas de evolução da arte européia.
Cada uma das vanguardas que surgiriam nas décadas seguintes interpretariam de formas