Vanguarda Europeia
O dadaísmo faz parte das Vanguardas Europeias e tem como objetivo destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
O Dadaísmo surge em meio à guerra, em 1916, do encontro de um grupo de refugiados (escritores e artistas plásticos) com o intuito de fazer algo significativo que chocasse a burguesia da época.
Este movimento é o reflexo da perspectiva diante das conseqüências emocionais trazidas pela Primeira Guerra Mundial: o sentimento de revolta, de agressividade, de indignação, de instabilidade.
O Dadaísmo é considerado a radicalização das três vanguardas européias anteriores: o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Os artistas desse período eram contra o capitalismo burguês e a guerra promovida com motivação capitalista. A intenção desta vanguarda é destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
A literatura tem como características: a agressividade verbalizada, a desordem das palavras, a incoerência, a banalização da rima, da lógica, do raciocínio. Faz uso do nonsense, ou seja, da falta de sentido da linguagem, as palavras são dispostas conforme surgem no pensamento, a fim de ridicularizar o tradicionalismo.
O próprio nome “Dadaísmo” não tem significado nenhum, provavelmente tem o intuito de remeter à linguagem da criança que ainda não fala.
Um dos principais autores e também fundador do Dadaísmo é Tristan Tzara.
No Brasil não poderia ser diferente, uma vez que este era o exato momento da história em que as manifestações artísticas estavam crescendo em nosso país, e que a maioria dos artistas se espelhavam nas tendências europeias, fosse para imitar-lhes, fosse para combater-lhes.
As vanguardas europeias passaram pela Literatura Brasileira deixando sua contribuição, especialmente ao somarem com a semana da arte moderna e o movimento modernista. pois juntos vieram romper com a antiga estética que até então reinava em nosso país.