vale do paraiba agua
A vazão das quatro represas que controlam o nível do Rio Paraíba do Sul (Paraibuna-Paraitinga, Santa Branca e Jaguari, no Vale do Paraíba, e Funil, no Rio de Janeiro) foi reduzida com base na Resolução 98 da ANA (Agência Nacional das Águas) do último dia 8.
Controlada pelas represas, a vazão do rio Paraíba do Sul atingiu ontem a menor média da história. O objetivo é elevar até abril de 39% para 42% a capacidade dos reservatórios de cabeceira --responsáveis pelo controle do nível do rio-- e evitar a falta de água no período de seca.
No entanto, a vazão limitada poderá afetar o sistema de captação e a qualidade da água do rio, que está sendo monitorada pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
Desde anteontem, a vazão da represa de Paraibuna para o rio caiu de 30 mil litros de água por segundo para 6.000. Na represa do Jaguari, a vazão também foi reduzida de 10 mil litros para 7.000. E na represa de Santa Branca, a queda foi 40 mil litros por segundo para 35 mil. Os índices anteriores eram praticados em 2003.
Segundo o CBH-PS (Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul), a diminuição da vazão foi a única alternativa encontrada para evitar colapso no sistema de abastecimento de água no período seco, até novembro.
A previsão é que a redução permaneça, ou aumente, até abril, quando começa a época de estiagem e o aumento da liberação de água no reservatório do Funil.
"Pretendemos atingir o mesmo percentual registrado em abril do ano passado, quando os reservatórios estavam com 42% da capacidade. Hoje estamos com 39%. Se não houver a restrição não será alcançado nem mesmo o