vacinologia
Vacinas:
O objetivo principal da vacinação é preparar o sistema imune, tão logo o indivíduo vacinado torne-se hospedeiro, para responder mais rápida e eficazmente contra um determinado patógeno, além de induzir uma memória imunológica de longa duração (ESSER et al., 2003). Na realidade, as vacinas não protegem contra a infecção, mas contra a doença, por dar ao sistema imune uma vantagem contra o patógeno invasor (HILLEMAN, 2000).
Dependendo do tipo de doença, a vacina deve superar um número crítico de demandas, que incluem iniciação precoce da imunidade, longa duração da resposta efetora, tais como produção de anticorpos ou atividade citotóxica, a diminuição do requerimento de reforços, certa qualidade da resposta imune, além de custos reduzidos e aceitáveis e boa segurança (SCHIJNS, 2003).
Muitos desses aspectos são fortemente dependentes da escolha do adjuvante. Uma vez que os adjuvantes podem estimular a produção de citocinas e quimiocinas pelas células apresentadoras de antígenos (APCs), podem recrutar células dos tecidos e gânglios locais e direcionar para o desenvolvimento de uma resposta humoral ou mediada por células (O’HAGAN et al., 2001).
As diferentes características da resposta imune, apropriada ao objetivo de cada vacina, seja para prevenção ou terapia, seja contra patógenos circulantes ou intracelulares ou contra tumor, implicam na impossibilidade do estabelecimento de um adjuvante universal e apropriado para todos os casos (AUDIBERT, 2003).
Adjuvantes:
Os adjuvantes têm sido usados em vacinas convencionais para estimularem uma resposta imune precoce, elevada e duradoura (GUPTA & SIBER, 1995).
Adjuvante (“ adjuvare” = auxiliar) é o nome aplicado a substancias utilizadas em conjunto com os antígenos para auxiliar ou potencializar a resposta imunológica (LIMA, 2008), em alguns casos também chamamos de imunoestimuladores (VACINAS INATIVADAS: OS ADJUVANTES, 2008). Em 1925, estudos