Longa Dura O
Taciane Cicera 2 É aludido pelo autor que as ciências dos homens estão em crise, esmagadas pelo seu próprio progresso. Preocupando-se todas, com o lugar a ocupar no conjunto de investigações seja antigas ou atuais.
Braudel diz que o problema está em saber como as ciências sociais do homem irão superar estas dificuldades: se através de um esforço de definição, ou ao contrário, pois preocupassem muito em definir “objetivos, métodos e superioridade” (BRAUDEL, 1958, p.07), obstinadas em encontrar fronteira que possam existir ou não, demonstra Lévi-Strauss como organizador de aproximações entre as diversas ciências. Aponta a História como boa servidora, com relação á duração social ou a dialética da duração, falando sobre os tempos múltiplos e contraditórios da vida do homem, que não são só substancia do passado, mas da vida atual.
Ao falar da história e do tempo da história, não dar ênfase ao historiador, mas aos vizinhos dessa ciência. Oferecendo a noção mais precisa da multiplicidade do tempo e do valor da longa duração.
História e duração “Todo trabalho do histórico decompõem o tempo passado e escolhe as suas realidades cronológicas, segundo preferência e exclusões mais ou menos conscientes.” (BRAUDEL, 1958, p.9). Na história tradicional, segundo o autor atenta ao tempo breve, enfatizando o individuo ou os grandes nomes, ao acontecimento em si, que não permite uma profundida no conhecimento, de pouco fôlego.
Braudel põem na curta duração o acontecimento denominado por ele de “explosivo, ruidoso. Faz tanto fumo que enche a consciência dos contemporâneos; mas dura um momento apenas, apenas se vê sua chama” (BRAUDEL, 1958, p.10). Diz ainda que o tempo breve é a mais enganadora das durações. E aponta a estrutura como domina os problemas da longa duração. Que para o autor, mais que um agrupamento, uma arquitetura, “é uma realidade que o tempo demora imenso a desgastar e a transportar” (BRAUDEL, 1958, p.14). Aceitar uma perspectiva de longa