Plasticidade Sináptica
PLASTICIDADE SINÁPTICA DE CURTA DURAÇÃO:
Duram poucos segundos ou menos.
Existem quatro tipos de plasticidade sináptica de curta duração e elas diferem em seus cursos temporais e mecanismos subjacentes.
Facilitação sináptica: Rápido aumento na eficácia sináptica que ocorre quando dois ou mais potenciais de ação invadem o terminal pré-sináptico de modo sucessivo, um a poucos milissegundos do outro. A facilitação dura dezenas de milissegundos. Ela é resultado do atraso nos mecanismos de retorno do cálcio aos níveis de repouso fora da célula, ocasionando em um acúmulo de cálcio no terminal pré-sináptico, permitindo que mais neurotransmissores sejam liberados por um potencial de ação subsequente.
Depressão sináptica: Redução na liberação de neurotransmissor durante a atividade sináptica sustentada, devido ao esgotamento de vesículas dentro do terminal axônico.
Aumentos sinápticos: Também causam aumento da quantidade de neurotransmissor liberada dos terminais pré-sinápticos por ações repetitivas. Contudo, após o estímulo, a liberação de neurotransmissor volta ao normal em poucos segundos.
Potenciação: Basicamente igual ao aumento sináptico, mas o período de tempo para voltar ao normal dura de dezenas de segundos à minutos. Como resultado do seu curso mais lento, a potenciação pode durar por um tempo bem maior do que o tétano (muitos potenciais de ação em um curto período de tempo), sendo frequentemente denominada de potenciação pós-tetânica.
PLASTICIDADE SINÁPTICA DE LONGA DURAÇÃO:
Em função da sua maior duração, essas formas de plasticidade podem ser consideradas correlatos celulares do aprendizado e da memória.
Podem ser do tipo: Potenciação de Longa Duração ou Depressão de Longa Duração.
Ocorre em hipocampo, córtex, amígdala e cerebelo.
Estudo feito in vitro de fatias do hipocampo vivo, local importante na