INAPSE, PLASTICIDADE SINAPTICA E NEUROTRANSMISSORES

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é apresentar as definições de Sinapse, Plasticidade Sináptica e Neurotransmissores, bem como os processos de formação e sua importância para o funcionamento adequado do sistema nervoso. O mau funcionamento dos processos sinápticos ocasionam severas consequências à saúde física e psíquica do ser humano. Diante disso, a ciência mundial empenha-se cada vez mais na expansão das pesquisas que envolvem a mente e o comportamento. No decorrer do trabalho, descreveremos também algumas patologias relacionadas aos processos que envolvem os neurotransmissores, para que finalmente seja possível entender a importância do estudo da Neuroamatomia pelos alunos de psicologia.

SINAPSE, PLASTICIDADE SINÁPTICA E NEUROTRANSMISSORES

1. NEURÔNIO

Para iniciar a dissertação sobre as sinapses, é necessário que se estabeleça o conceito de neurônio. O neurônio foi descoberto em 1903, pelo médico espanhol Santiago Ramón y Carral (1852-1934). O experimento começou a ser preparado em 1873, quando o italiano Camillo Golgi criou um método para tingir as fibras do cérebro com compostos de prata. O anatomista detectou um tipo de célula nervosa que possuía pequenos braços, hoje chamados de dendritos e de axônios, que serviam para conectá-la a outras iguais a ela. Trinta anos depois, Ramón y Cajal aperfeiçoou o sistema de tingimento de Golgi e comprovou que os neurônios são a unidade essencial do cérebro. O neurônio é a unidade-base do sistema nervoso (célula nervosa), responsáveis pela comunicação entre neurônios e com células efetuadoras (musculares ou secretoras). Apresentam três partes: corpo celular, dendritos e axônio. O corpo celular é a parte mais volumosa da célula nervosa onde localiza-se o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas. Os dendritos (do grego dendron, árvore) são ramificações finas que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras