Utopia
“de optimo statu reipublicae deque nova insula Utopia”
Utopia
THOMAS MORUS
Edição
Ridendo Castigat Mores
Fonte Digital www.jahr.org “Todas as obras são de acesso gratuito. Estudei sempre por conta do Estado, ou melhor, da Sociedade que paga impostos; tenho a obrigação de retribuir ao menos uma gota do que ela me proporcionou.”
Nélson Jahr Garcia (1947-2002)
Autor e Sua Obra: Thomas Morus
Sir Thomas More, por vezes latinizado em Thomas Morus ou aportuguesado e m Tomás Morus (Londres, 7 de Fevereiro de 1478 — Londres, 6 de
Julho de 1535) foi homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de
"Lord Chancellor" (Chanceler do Reino – o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Foi canonizado como santo da Igreja
Católica em 19 de Maio de 1935.
"De família não célebre, mas honesta"
Thomas More chegou a se auto descrever como "de família honrada, sem ser célebre, e um tanto entendido em letras". Era filho do juiz Sir John More, investido cavaleiro por Eduardo IV, e de Agnes Graunger. Casou-se com Jane
Colt em 1505, em primeiras núpcias, tendo tido como filhos: Margaret,
Elizabeth, Cecily e John. Jane morreu em1511 e Thomas More casou-se em segundas núpcias com Lady Alice Middleton. More era homem de muito bom humor, caseiro e dedicado à família, muito próximo e amigo dos filhos. Dele se disse que era amigo de seus amigos, entre os quais se encontravam os mais destacados humanistas de seu tempo, como Erasmo de Rotterdam e Luis Vives.
Deu aos filhos uma educação excepcional e avançada para a época, não discriminando a educação dos filhos e das filhas. A todos indistintamente fez estudar latim, grego, lógica, astronomia, medicina, matemática e teologia. Sobre esta família escreveu Erasmo: "Verdadeiramente, é uma felicidade conviver com eles."