utilização de mapas
Registros históricos documentam que os chineses desenvolveram métodos pragmáticos para estudar e prever o clima. Eles pesavam um carvão seco e então o deixavam ao ar livre. Em uma segunda pesagem, se o carvão estivesse mais pesado, era porque ele absorveu umidade e, portanto, havia possibilidade de chuva.
Séculos antes de Cristo, os gregos registraram o uso dos primeiros pluviômetros, recipientes para medir a quantidade de chuva por um período de tempo.
Com o tempo, novos aparelhos foram inventados e desenvolvidos. O anemômetro, para medir a velocidade do vento, data do século XV. O barômetro, usado para medir a pressão atmosférica, é do século XVII. O século XVIII registra o invento do higrômetro, aparelho usado para medir a umidade do ar. O termômetro, por sua vez, é uma evolução de vários estudos durante esse período.
A modernidade
Os tempos mudaram e hoje a tecnologia é extensamente utilizada na previsão do tempo. Só para citar alguns exemplos, aparatos tecnológicos utilizados incluem sensores, radares, balões com instrumentos e satélites. Computadores e sistemas fazem a leitura dos dados e imagens, processam fenômenos atmosféricos, criam mapas, etc. Claro, sempre com a ajuda de especialistas. Apesar do avançado aparato tecnológico, a participação de pessoas com conhecimento é fundamental para a eficiência dos sistemas.
Radar meteorológico da NOAA. (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Esse estudo é muito mais do que temperaturas mínimas, máximas, sol e chuva. Pessoas e instituições se beneficiam das informações. Aeronáutica, marinha e agricultura são áreas que dependem muito de previsões, só como exemplos.
No Brasil, diversos órgãos públicos e privados fazem a previsão do tempo. Nacionalmente, os principais são o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) — que tem o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, CPTEC —, e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
O INMET tem sede em Brasília e administra mais de 400