Utilitarismo de Stuart Mill
Stuart Mill foi um filósofo e economista inglês do séc. XVIII e XIX. A sua principal obra intitula-se de Utilitarismo, tendo sido publicada em 1861. Nesta sua obra, Mill defende uma ética do tipo consequencialista e hedonista. Defende portanto que o principal critério da moralidade de uma acção deve ser a sua utilidade, ou seja, a felicidade que dela resulta para o maior número de pessoas envolvidas. O utilitarismo foi concebido como um critério geral de moralidade, que tanto pode ser aplicado às ações individuais como ao domínio económico, social ou judiciário. Na Economia, o utilitarismo é visto como um princípio ético, isto é, o que determina se uma decisão ou ação é correta com base no benefício que essa trará à coletividade. Assim, esta teoria diz-nos que quanto maior o benefício, melhor é essa decisão ou ação. Com base no que foi dito acima, podemos concluir que a crença fundamental da teoria do utilitarismo é que a felicidade e o bem-estar das pessoas envolvidadas numa determinada ação ou decisão devem ser a finalidade de todas as acções humanas. Por outro lado, esta teoria baseia-se ainda numa preposição fundamental sobre a moralidade de uma acção, que nos diz que uma acção é moralmente correta se dela resultar a maior felicidade ou bem-estar possivel para as pessoas que por ela são afetadas.
Como qualquer outra teoria, o Utilitarismo tem os seus princípios fundamentais na qual se baseia:
Consequencialismo: A moralidade de um acto deve ser julgado segundo as suas consequências. Assim, um acto pode ser classificado como bom ou mau, moral ou imoral, isto dependendo se as suas consequências forem boas ou más.
Hedonismo:
Todas as actividades humanas devem ter um objectivo comum, a felicidade ou o bem-estar. O hedonismo diz-nos mais propriamente que, em todas as actividades que exercemos, procuramos viver experiências agradaveis e evitar experiencias dolorosas. Até porque o lema da vida