Uso de farmacos
Trabalho de graduação apresentado na disciplina de.............. do Curso de Farmácia do ............
LAGES
2012
Introdução
O transtorno obsessivo compulsivo (TOC) era considerado raro e de má resposta ao tratamento medicamentoso até menos de 20 anos. A utilização de antidepressivos que aumentam a transmissão serotoninérgica modificou esse quadro, e atualmente cerca de 60% dos pacientes apresentam melhora significativa, embora raramente fiquem assintomáticos.
Entre as hipóteses mais aventadas para a fisiopatologia do TOC, está a de que a neurotransmissão serotoninérgica está envolvida pelo menos na expressão dos sintomas. Esta se origina principalmente da observação de que antidepressivos que aumentam a função serotonérgica, como os inibidores de recaptação de serotonina (IRS) – sejam eles seletivos (fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina, citalopram) ou não (clomipramina) –, melhoram os sintomas obsessivo-compulsivos, enquanto os que agem preferencialmente sobre a noradrenalina (nortriptilina, desipramina) são pouco ou nada eficazes. Isto é diferente do que se costuma ver na depressão e no transtorno de pânico.
Medicamentos eficazes
Clomipramina
Logo após a introdução da clomipramina na Suíça em 1966, Fernandez & Lopez Ibor descreveram melhora em 13 de 16 pacientes com "neurose obsessiva", tratados por 2 a 5 dias com clomipramina endovenosa. Desde então, inúmeros relatos de casos, estudos abertos e mais de dez estudos controlados com placebo demonstraram a eficácia da clomipramina no TOC. Ela passou a ser o padrão de comparação para estudos de eficácia de outros fármacos no TOC (padrão-ouro). O estudo mais