Uso da fotografia
No raku, as peças de cerâmica são cobertas com uma fina camada vitrificada de chumbo e borax. Colocadas no forno, são dali retiradas incandescentes, através de pinças, e sofrem um choque térmico, sendo colocadas diretamente em recipientes com pó de serra, folhas ou papel, tudo em baixa temperatura.
Nesse momento há um choque térmico e em seguida o material entra em combustão e processa-se a queima de determinadas substâncias que imprimem efeitos especiais nas cores e texturas da peça. O artesão não tem domínio completo sobre o que vai acontecer mas a experiência o orienta para atingir os efeitos desejados. O passo seguinte do processo é lavar a peça, ainda aquecida, para a retirada de resíduos provocados pelos fenômenos químicos e físicos pelos quais passou. Existem muitas variações quanto a tipo de forno, forma da lavagem e mesmo dos produtos que irão queimar e provocar o choque térmico. Além de tudo isso, o que mais pesa, naturalmente, é a inspiração do artista e a escolha que fez de formas e cores.
O raku produz nas peças uma profunda alteração química que provoca mudança na textura e nas cores. Algumas partes ficam escuras, onde não houve a queima total e esses efeitos produzem uma beleza diferente e nem sempre muito controlada. Ao contrário do método tradicional, onde a cerâmica vai esfriando aos poucos, o raku produz efeitos que são induzidos e orientados pelo artistas mas não completamente determinados. http://www.brartesanato.com.br site de vendas online de