Uso da creatina
A Creatina é sintetizada no organismo a partir de 2 aminoácidos: glicina e arginina, obtidos a partir da degradação de proteínas da dieta ou dos tecidos. É um composto que combinado com fosfato forma elemento altamente energético encontrado nos músculos.
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?
A fosfocreatina (creatina fosfato ou CP) mantém a concentração de ATP constante e em altos níveis nos músculos esqueléticos. É a principal molécula de ressíntese de ATP nos primeiros 10 segundos de atividades máximas. A quantidade de CP disponível é provavelmente um dos fatores mais importantes para a fadiga após o exercício de alta intensidade e curta duração.
QUAIS AS POSSÍVEIS VANTAGENS NO EMPREGO DA CREATINA?
A suplementação de creatina pode aumentar a creatina intramuscular em 1/3, o que favorece a formação de creatina fosfato e por sua vez, ajuda a manter uma potência máxima ou quase máxima durante mais tempo que o habitual. A creatina aumenta a força para exercícios de alta intensidade e pequena duração (até 30 segundos), como nos sprints, saltos, deslocamentos rápidos com mudança de direção. Também é considerada por estimular o crescimento muscular. Quando sua concentração é aumentada pela suplementação, a ressíntese de ATP é mais eficiente e a recuperação, mais rápida.
CREATINA X FUNÇÃO RENAL
A principal função renal é manter o balanço homeostático em relação a fluidos, eletrólitos e solutos orgânicos. O rim também age no controle da pressão sanguínea, na produção de glóbulos vermelhos na medula óssea e na produção da forma ativada vitamina D, que atua na absorção intestinal do cálcio.
A creatina é perdida pelo corpo na forma de creatinina, que é um constituinte natural da urina, utilizado em exames bioquímicos para medir a capacidade funcional dos rins.
Um nível elevado de proteína dietética provoca um aumento na produção e excreção da uréia, podendo causar assim uma sobrecarga funcional nos rins.
A UTILIZAÇÃO DA CREATINA PODE TRAZER ALGUM RISCO À SAÚDE