Usinas Nucleares de Angra dos Reis (acidentes)
A energia nuclear é uma fonte de energia limpa que não polui o meio ambiente, porém, para isso, o lixo radioativo deve ser armazenado seguindo as normas técnicas de segurança. Ela é obtida através do processo de fissão nuclear, que consiste na quebra de átomos grandes em menores – no caso, na quebra dos átomos do elemento urânio -- , processo que ocorre dentro de grandes instalações conhecidas como usinas nucleares.
As usinas nucleares são construídas por um envoltório de contenção feito de ferro armado, concreto e aço com a finalidade de proteger o reator nuclear, evitando que as radiações atinjam o meio ambiente.
Uma das vantagens da usina nuclear é a produção de uma energia mais limpa, já que 10 g de urânio é o suficiente para produzir a mesma quantidade de energia de 700 kg de petróleo e 1.200 kg de carvão. Além disso, as usinas nucleares não liberam gases estufa, exigem pequena área para sua construção, independe de fatores climáticos para seu funcionamento, há grande disponibilidade do combustível e pouco risco em seu transporte.
As desvantagens mais comuns apresentadas são a respeito do lixo radioativo, que não pode ser deixado exposto devido `a radiação, o que causaria problemas na fauna e flora da região. Este deve ser muito bem acondicionado, pois pode demorar centenas de anos para perder suas propriedades radioativas. A energia nuclear também é mais cara quando comparada a outras formas.
ANGRA I
A primeira usina nuclear brasileira entrou em operação comercial em 1985. Com 640 megawatts de potência, Angra I gera energia suficiente para suprir uma cidade de 1 milhão de habitantes, como Porto Alegre e São Luis.
Nos primeiros anos de sua operação, Angra I enfrentou problemas com alguns equipamentos que prejudicaram o funcionamento da usina. Essas questões foram sanadas em meados da década de 1990, fazendo com que a unidade passasse a operar com padrões de desempenho compatíveis com a prática internacional. Em 1998 e