Usina de itaipu
Em princípio, o funcionamento de uma usina hidrelétrica é relativamente simples: assim como antigamente as águas dos rios eram utilizadas para mover moinhos, hoje a força hidráulica fluvial, aumentada pelo represamento de quedas d'água, aciona as turbinas geradoras de eletricidade.
Atualmente, de todas as fontes de energia em uso, a hidrelétrica é uma das que apresentam menores índices de custo na época da construção esta equivalência era de 300 dólares. Na prática, porém, a construção de uma usina exige altos investimentos e muito trabalho.
Primeiro, é necessário desviar o rio de seu curso natural e secar seu leito, para depois iniciar o trabalho de erguer a barragem e a usina de força. Nessas realizações, geralmente a quantidade de mão de obra empregada é muito grande. A hidrelétrica de Itaipu, por exemplo, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, mobilizou cerca de 80.000 pessoas, desde operários, técnicos e seus familiares, até comerciantes e outros profissionais. A construção dessa usina (com capacidade para gerar 12,6 milhões de quilowatts, obtidos através do represamento de uma área de 1400 km2 ) exigiu sete anos de trabalho, a cooperação entre o Brasil e o Paraguai, e um investimento de mais de 2 bilhões de dólares. Tal soma de investimentos justifica-se pela grande capacidade de consumo das regiões que serão abastecidas pela usina de Itaipu: grande parte do Paraguai, o Sul e o sudeste do Brasil. Essa é também a razão pela qual as grandes hidrelétricas se concentram no Sudeste. Aí, o elevado grau de industrialização e a grande concentração populacional não só compensam os altos investimentos em usinas como também os