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MRP é a sigla de material requirement planning, que pode ser traduzido por planejamento das necessidades de materiais. O MRP usa uma filosofia de planejamento. A ênfase está na elaboração de um plano de suprimentos de materiais, seja interna ou externamente. O MRP considera a fábrica de forma estática, praticamente imutável.
Assim, o MRP como hoje o conhecemos só se viabilizou com o advento do computador. O MRP utiliza softwares cada vez mais sofisticados – alguns deles chegando a custar mais de um milhão de dólares.
A lista de materiais ou BOM (bill of material), um subproduto do MRP, é um software que irá processar todos os dados, consolidando os itens comuns a vários produtos, verificando se há disponibilidade nos estoques e, quando for o caso, emitindo lista de itens faltantes.
Os softwares com maiores capacidades de processamento passaram a ser denominados sistemas de manufacturing resources planning, que pode ser traduzido por planejamento dos recursos de manufatura.
Como a sigla de manufacturing resources planning (MRP) é a mesma de material requirement planning (MRP), convencionou-se chamar a primeira de MRP II.
Hoje em dia é cada vez maior o número de autores que chamam o MRP II de ERP, sigla de Enterprise Resource Planning, ou seja, planejamento dos recursos da empresa.
Quando se trata de um software baseado em MRP II, é fornecida uma quantidade bem maior de dados sobre o produto, como preço unitário, fornecedores, processo de fabricação, equipamentos, roteiros de fabricação e respectivos centros de custos, mão-de-obra utilizada por categorias profissionais, ferramentas utilizadas e respectivo consumo, alterações no BOM e datas a partir das quais entrarão em vigor, etc.
Um sistema ERP (Enterprise Resources Planning) propõe-se a dar suporte a todas as necessidades de informação para a tomada de decisão de um empresa ou empreendimento, como um todo. Traduzido livremente significa “Planejamento de Recursos da Corporação”. Trata-se