Universidade, ciencia, formação academica
Autores: Renan Albuquerque Rodrigues (Bel. Comunicação Social, MSc. Psicologia pela UFPB, doutorando em Sociedade e Cultura da Amazônia pela Ufam, Antônio José do Nascimento Fernandes (Bel. e MSc. Química pela Ufam), Rodrigo da Costa Lima (graduando em gestão ambiental pelo Ciesa).
Introdução
Mesmo com sua alta integridade ambiental, áreas indígenas da Amazônia Central seguem ameaçadas pelo avanço da pecuária, agricultura mecanizada, iminentes explorações madeireira e mineral e por conta de licenciamentos de grandes obras (MARENGO et al, 2008). As ações concorrem para pressionar etnias tradicionais, com hábitos e costumes arraigados em séculos de história, a partir da natureza que os envolve (TAJFEL, 1982; ALBUQUERQUE, 2002). O desflorestamento em regiões indígenas — operado por corte raso, queimada ou enchimento de reservatório de hidrelétricas — gera imensos riscos aos nativos do bioma. Trata-se de um problema que engloba diversos fatores, em que falta de governança e inexistência de políticas públicas consistentes acarretam na repetição desse cenário negativo (ARAGONÉS e AMÉRIGO, 1991). Em meio a diferentes ações que podem ser executadas para mitigar efeitos da fadiga ao modo de vida indígena, está o mecanismo REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, incluindo a garantia de melhores práticas sociais de conservação). O REDD+ foi criado em 2007 a partir de discussões globais em encontros da ONU (Organizações das Nações Unidas). Ele busca valorizar saberes e fazeres indígenas a partir o tradicionalismo de etnias, suas manifestações físicas e psíquicas. Para medir os valores das mitigações ambientais e sociais é necessário um processo de mensuração que envolve mecanismos físico-químicos, os quais dão suporte a avaliações sociais, que abarquem suposições direcionadas à