Unificação alemã

Em 1815, a confederação germânica era um mosaico de cidades-estados e de principados dominados pela Prússia e pela Áustria. Nos anos de 1850, as relações entre essas duas potências se deterioraram, pois a Prússia era a favor da unificação dos seus territórios até porque haviam como mencionados acima, varias cidades-estados, e, consequentemente o comércio era bastante complexo, pois havia várias moedas, descentralizando o poder, então a Prússia queria a unificação para centralizar o poder e desenvolver o país promovendo o liberalismo. A Áustria era um país agrário, indiferente á industrialização, depois de 1864 elas entraram em disputa pelos territórios anexados de Scheswig-Holstein. 1866, a Áustria declara guerra á Prússia. Vitorioso, os prussianos anexaram Hânover, Hessen, Nassau e Frankfurt. A confederação da Alemanha do Norte foi criada em 1867. Depois da guerra contra a França em 1870 os Estados foram incluídos na confederação, formando assim o novo império Alemão, dominado pela Prússia.

Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Epóque (Bela Época). Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta passava por um tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o topo de suas potencialidades, os países ricos viviam a simples expectativa de espalhar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério conjunto de tensões.

Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.Um dos primeiros sinais dessa vindoura