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Processo de Unificação
O processo de unificação não foi pacífico, o Império Austro-Húngaro não queria ceder os reinos controlados pelas famílias reais austríacas. Assim, com o apoio dos movimentos populares liderados por Giuseppe Garibaldi e de tropas francesas, os piemonteses entraram em guerra contra o império Áustro-Húngaro e venceram. Vencedores, os piemonteses deram o primeiro passo para a unificação e conquistaram o reino da Lombardia. E logo após, em 1860, as tropas piemonteses e os camisas vermelhas conquistaram também o reino das Duas Sicílias.
Em 1861, os Estados Pontifícios foram anexados à Alta Itália, formando assim o Reino da Itália. E em 1866, os italianos, com o apoio da Prússia, anexaram também o reino de Veneza.
Faltava apenas anexar Roma, que era a capital do Estado da Igreja Católica, muito bem protegida por militares franceses. Porém, em 1870, a França entrou em guerra contra a Prússia. Sem a proteção militar francesa, os italianos conquistaram a cidade e a transformaram na capital da Itália, que assim teve sua unificação concluída.
QUESTÃO ROMANA: A existência das Estados Pontifícios, governados pela Igreja Católica, terminou quando as tropas do Rei Vitor Emanuel segundo entraram em Roma e a incorporaram no Reino da Itália. Vítor Emanuel segundo ofereceu como compensação ao papa, uma indenização e o compromisso de mantê-lo como Chefe do Estado do Vaticano. O papa, porém, recusa-se a reconhecer essa situação e considera-se prisioneiro do poder laico.
Antecedentes
Durante o período napoleônico, a Europa foi alterada tanto política quanto economicamente. E para reorganizar as fronteiras que foram alteradas e ainda restaurar a ordem absolutista do antigo regime, foi criada uma conferência com os representantes das grandes potências européias, essa conferência foi chamada de Congresso de Viena.
O Congresso de Viena foi importante para firmar uma aliança entre os burgueses, intensificando o sentimento nacionalista. O