A Unificação da Itália
A Itália após o congresso de Viena estava dividida em vários reinos independentes. Dominado por franceses, austríacos e pela Igreja Católica.
O reino de Piemonte-Sardenha era governado pela tradicional dinastia de Savóia. A região diferenciava-se dos demais reinos por Ter um acentuado desenvolvimento industrial e comercial, cidades populosas e uma considerável rede ferroviária. Além disso, sua burguesia era forte e influente politicamente. Os burgueses consideravam fundamental para o incremento das atividades econômicas, a formação de um amplo mercado consumidor para seus produtos. Por isso tinham interesse na unificação.
Assim, foi no reino de Piemonte-Sardenha, o mais forte da península, que teve início o movimento pela unificação.
Em 1848, o rei do Piemonte-Sardenha tentou a unificação declarando guerra à Áustria, mas foi derrotado.
A Áustria era contrária à unificação, pois ambicionava terras no norte da península para buscar uma saída pra o mar Mediterrâneo. Em 1852, o Conde de Cavour, primeiro ministro de rei Vítor Emannuel II, apoiado pelos partidários da unificação retomou a luta, antes porém fortaleceu a economia e procurou o apoio da França, governada por Napoleão III, que interessada em compensações territoriais, financeiras e comerciais, apoiou o movimento.
A guerra contra a Áustria começou em 1859 com os piemonteses aliados aos franceses e a auxiliados por movimentos populares liderados por Giuseppe Garibaldi.
Após algumas anexações, Napoleão III, pressionado pela Prússia e pelos católicos franceses, retirou seu apoio à unificação.
Em 1866 tornou-se possível a conquista de Veneza, em conseqüência da guerra entre Áustria e Prússia. Os italianos aliaram-se aos prussianos contra os austríacos que foram obrigados a ceder o domínio da cidade.
Em 1870, França e Prússia entraram em guerra, as tropas francesas que estavam em Roma foram chamadas às pressas para combater.Os italianos aproveitaram então e