unificação da italia e alemanha
Antecedentes
No século XIX, a maior parte dos territórios europeus já eram estados-nação, ou seja, países unificados.
Itália e Alemanha, porém, não tinham o seu território unificado, o que prejudicava os interesses econômicos da burguesia destas regiões.
Depois do Congresso de Viena, em 1815, a Itália foi dividida em vários reinos, ducados e estados pontifícios, ou seja, que pertenciam à Igreja Católica.
A Alemanha, por sua vez, foi dividida em 39 estados, a Confederação Germânica. O poder era disputado entre os católicos da Áustria e os protestantes da Prússia.
Uma série de guerras e medidas, cada uma à sua maneira, acabou levando estas duas regiões à unificação e a criação de estados fortes e centralizados.
Unificação da Itália
A Itália, além de estar dividida entre várias monarquias autônomas, sofria a dominação da Áustria, que dominava a região da Lombardia e a cidade de Veneza.
O norte da Itália, onde ficava o reino de Piemonte-Sardenha, concentrava a maior parte da burguesia, que desejava a unificação para formar um mercado nacional para os seus produtos.
Assim, foi no reino de Piemonte-Sardenha que teve início o movimento pela unificação da Itália, em 1848. Os italianos tiveram apoio da França na luta contra a Áustria.
A guerra contra a Áustria começou em 1859, com apoio de Napoleão III, imperador da França. Os Camisas Vermelhas, movimento popular liderado por Giuseppe Garibaldi, que foram os membros da Legião Italiana que defendeu Montevidéu contra Oribe e Rosas - grupo de voluntários que posteriormente se tornaria o símbolo das forças comandadas por Garibaldi nas muitas campanhas pela unificação italiana, também foram decisivos.
A Áustria acabou derrotada, cedendo o território da Lombardia.
A Unidade Italiana
A vitória sobre a Áustria mobilizou os italianos de várias regiões, como Toscana, Parma e Módena. Estes estados, seguidos de