Unificação da italia
No século XIX a Itália era dividia por diversas influências territoriais, o Sul dominado pelos alemães, o sudeste pelos holandeses e o nordeste pelos franceses. Tal fato geraria uma grande insatisfação popular, pelo fato de que o povo não poderia eleger democraticamente novos governos e não poder comandar a economia de seu país, pois diversos países administravam ambas as partes. Uma região dominada por diversas potências globais que impediam qualquer progresso econômico e competitivo no mercado, situação que permitiu que a burguesia local financia-se levantes contra os invasores europeus.
História
Após a queda de Napoleão, o Congresso de Viena, uma espécie de Congresso de Yalta, decidiu que a Itália ficaria dividida da seguinte forma: somente uma região, ao extremo Noroeste teria pouca influência dessas potências européias: o Reino do Piemonte. Esse passou por um processo de modernização que o transformou no mais poderoso dos pequenos italianos. Diferente das regiões que eram governadas pelo total absolutismo, o Piemonte possuía uma Monarquia Constitucional. Além disso, um surto de Industrialização propiciou o fortalecimento da burguesia piemontesa, cujos interesses econômicos tornavam necessária a unida política do país, ou seja, uma Itália Unificada e Livre, sem intervenções políticas e econômicas externas. A ascensão do Conde de Carvour, um rico burguês-financeiro, ao posto de primeiro ministro, apoiado pelos partidários de unificação, acelerou ainda mais o processo de independência política do país que ocorreria no período de 1860-70.
Em 1848, a Itália tentou sua independência, consequentemente surgiram movimentos, em maior destaque: Os Camisas Vermelhas, liderados por Giuseppe Garibaldi cuja concentração era voltada ao Sul da Itália e apoio mais popular e o Risorgimento, é o movimento na história italiana que buscou entre 1815 e 1870 unificar o país, que era uma coleção de pequenos Estados submetidos a potências estrangeira. A